logo

Rio Branco

Mulher que abandonou bebê na lixeira em Rio Branco consegue guarda da filha


Por Welington Sabino

Luciene Monteiro de Oliveira, 20, a jovem que deu a luz e abandonou a filha dentro de uma lixeira no município de Rio Branco (356 Km a oeste de Cuiabá), conseguiu a guarda da recém-nascida. Desde a última quinta-feira (2), a criança já está sob os cuidados da mãe biológica que foi indiciada pelo crime de abandono de incapaz majorado.
 
A decisão de deixar a bebê com a mãe foi tomada durante uma audiência presidida pelo juiz Pierro Farias Mendes, da comarca de Rio Branco. O Ministério Público Estadual (MPE) também foi favorável à entrega da guarda para a mãe biológica. De qualquer forma, a mulher segue respondendo pelo crime. O processo já foi distribuído ao Judiciário, mas o caso tramita sob sigilo judicial.
 
Antes mesmo da divulgação do teste de DNA que confirmou Luciene como a mãe biológica, dezenas de pessoas, moradoras de Rio Branco e outras cidades da região manifestaram interesse em adotar a criança batizada pelos profissionais do hospital onde foi atendida, como Vitória Rita de Cássia.
 
Depois que foi encontrada dentro de uma lixeira nas primeiras horas do dia 22 de maio, a recém-nascida foi levada para o Hospital Municipal de Rio Branco onde ficou internada por 3 dias. Ao receber alta médica, foi encaminhada para Casa da Criança Raio de Luz, abrigo mantido pela Prefeitura daquele município.
 
Familiares da criança também já tinham procurado o abrigo para ficar com a criança. Com a confirmação através de exames e o depoimento da jovem à Polícia Civil relatando que não tinha conhecimento da gravidez, o delegado que atuou no caso, Carlos Augusto do Prado Bock, concluiu o inquérito policial e enviou ao Fórum no dia 19 de junho.
 
Ele não viu a necessidade de pedir a prisão da mãe já que os exames não identificaram a presença de medicamentos abortivos e também a criança não apresentava lesão que demonstrasse o uso da substância.
 
De acordo com o delegado, o laudo clínico indicou que o parto ocorreu em ambiente doméstico e, provavelmente, sem auxílio de terceiros. "Confere com a alegação em depoimento", ressaltou à época da conclusão do inquérito.
 
A moça disse ao delegado que nunca teve filho e dessa forma não notou os sinais da gravidez. Segundo ela, deu à luz à criança sozinha, no quarto da casa onde trabalha como cuidadora de idosos, no período noturno. Ela disse também que a criança nasceu, chorou e logo silenciou, dando a impressão que estava morta. Relatou ainda que sem saber o que fazer, cortou o cordão umbilical e deixou o bebê na lixeira, na Rua Cuiabá, em frente a casa de um casal de idosos, onde ela trabalhava.
 
Agora, na audiência realizada na última quinta-feira, o juiz permitiu que a bebê fique com a mãe biológica. Não há, até o momento, informações sobre o pai da criança. De qualquer forma, a Justiça, ao conceder a guarda para Luciene entendeu que ela e familiares têm condições de cuidar da criança.


ACUSAÇÃO SEM PROVAS

Justiça Eleitoral não vê compra de votos e julga improcedente a acusação contra o prefeito e vice de Jauru

A Justiça Eleitoral julgou improcedente a acusação de compra de votos em ação que pedia a cassação do mandato do prefeito de Jauru, Valdeci José de Souza, e de sua vice, Enércia Monteiro dos Santos, por suposto abuso de poder econômico e compra de votos. A decisão foi assinada pelo juiz Dimitri Teixeira Moreira dos Santos, da 41ª Zona Eleitoral de...


RECURSOS DO FUNDEB

Presidente da AMM contesta informações sobre irregularidade ao esclarecer investigação do MPF

Segundo ele, o Ministério Público Federal (MPF) apura informações sobre contas bancárias específicas e exclusivas para o Fundeb, conforme determinam as normas do programa.


Ver mais

O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.